sábado, 26 de setembro de 2009

Distante.

Estou aqui, sentada em frente a mesa do computador, com a etiqueta de visitante do hospital colada na blusa vermelha. Minha cabeça não está aqui, pra variar. Meu pensamento está sobrevoando algum mar, distante, talvez em outra dimensão, ou galáxia. Mas tudo o que eu quero agora, é melhorar como pessoa, alcançar objetivos, botar fé, e conseguir tudo o que eu aspiro com perseverança.
Tento manter longe, as futilidades e maldades deste mundo. Esquecer as barbáries que estão acontecendo mundo afora. Procurar um caminho novo, onde tudo é bonito, maravilhoso.
O silêncio aumenta a nostalgia. As dores vem à tona, como um filme que passa rapidamente em minha cabeça, não só as dores de cabeça, mas todas as dores do mundo. E um ataque psicótico de melancolia vem, mas não me pega, eu fujo antes dele acontecer.
As fases da vida se encontram, todas reunidas organizadamente na minha cabeça, e me fazem lembrar de pensamentos bons e ruins, experiências nem sempre muito agradáveis, mas toda experiência consebida é válida e fundamental. Essa tragetória é uma dádiva. Inefável.
Divina, me sinto. E essa noite que parecia longa, já se tornou eterna.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Contra-tempo.

Com uma amiga doente, a outra de castigo, mamãe no hospital, semana de provas e trabalhos.
Fica difícil entrar na internet. Mas como hoje é sexta-feira. Tudo bem, e eu precisava mesmo dar essa expairecida. Porque internet durante a semana está difícil abessa.
Eu não tenho saído muito ultimamente, estou me sentindo presa, sei lá.
Da escola pra casa e de casa pra escola, êêê vidinha.
Quando tudo melhorar, volto.
Aguardem.
Mil beijos!

sábado, 19 de setembro de 2009

TPM!

Você começa a ficar tristinha, pra baixo... Meio sem vontade pra tudo.
Depois começa a fase de crise existencial, "Por quê ninguém me ama, ninguém me dá valor?" "Por quê ninguém liga pras coisas que eu faço?!" E por quê ninguém se importa comigo, ou nunca leva a sério o que eu faço de bom?".
É normal ficar assim, alguns dias, e então, você começa a ficar violenta. Dando fora em todo mundo. E querendo se separar do mundo por uns dias até que volte tudo ao normal. Então você se descabela toda. E aí, parece que todo mundo te odeia, e você começa a ter lembranças ruins do passado, e o pior, ao relembrar disso você fica remoendo tudo, e de novo, e de novo. Então você fica insuportável, sua família pensa que você está surtando, seu namorado pensa que está pirando, suas amigas querem te acalmar e tentam apaziguar. Mas parece que nada funciona, então você fica triste de novo. E pede desculpas a todo mundo que fez mal, chora com filmes de sessão da tarde. E fica cada vez mais deprê, achando que tudo é triste, e a melancolia vai tomando conta de você, e começa a sugar todas as suas energias. Em seguida, você pega dois potes de sorvete e três de brigadeiro, se encolhe toda no sofá, se cobre com a coberta. E quando vê você está lá, em crise, o dia inteiro chorando e fazendo perguntas para si mesma, e engordando 889.384 quilos.
Pois é, mulher, têm que se controlar, né?! Não há nada de bom nesses dias como um belo de um brigadeiro, muito gostoso, pra nos consolar. E depois só nos resta nos recuperar dessa bela crise mensal e dar bastantes risadas sobre isso com nossas amigas.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Homens, homens e homens.

Sério?! Porque nós, mulheres nos deixamos levar por canalhas, babacas, com sorrisinhos lindos de morrer, e olhos penetrantes que deixam nossas pernas trêmulas, e nossas bocas também. Que nos deixam nervosa, e com medo de fazer algo errado, algo que não agrade ele.
Porque nós, que somos tão poderosas, nos comovemos com aqueles olhares de cães abandonados, e nos deixamos enganar tão fácilmente? Porque no fundo, no fundo, TODOS eles, são uns canalhas. Galinhas. E tudo o mais. Não. Não. Não existe essa coisa de homem fiél, porque, nenhum homem é fiél; é sério. Eles nos enganam, e depois nos fazem sofrer.
A verdade é que todos os homens, sem exceção deveriam ser banidos do planeta Terra. Sério. Eles não fazem nenhum bem pra humanidade. E só fazem a situação no mundo ficar cada vez pior.
Deveria ser proibido um homem fazer uma mulher chorar, mesmo que seja sem saber. Porque culpa, todos eles têm. Seres despresíveis.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Câncer.


Eu sou canceriana. E, é claro, como todo canceriano, caseira, maternal, e apesar dos pesares, dou valor à família. Amo comida, amo cozinha, amo cozinhar, se soubesse fazer mais coisas, seria bem fera. Amo escrever. Coisas, que nem eu entendo ás vezes, mas gosto de falar claramente, sobre o natural, a vida, as coisas como elas são. É natural que eu fale coisas sem pensar, que desagradem as pessoas, mas não sou obececada por poder, não sou exageradamente vaidosa, nem egocêntrica. Sou expontânea, mas sei fingir ser quem não sou. Se puder ficar um dia inteiro em casa dormindo, fico sem pensar duas vezes. Só saio se me chamarem. Amo os animais, as plantas, natureza, coisas do tipo. Mas não largo meu shopping, e minhas compras por nada.
Posso ser bem flexível se amar uma pessoa, posso ser capaz de mudar radicalmente. Por um amigo, sou capaz de tudo. TUDO. E pra enfatizar ainda mais; TUDO MESMO.
Sou careta; não bebo, não fumo, nem pra me socializar. Palavrão, só falo quando dou uma topada, ou quando estou perto das amigas. Minhas saídas na noite, são baseadas á festas, shows, boates. E de vez em quando. Não sou de balada.
Não sei fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo, não me peça isso nunca, não exija isso de mim. Tenho raciocínio lento. Não entendo piadas inteligentes. E gosto de ficar na minha, sou tímida, tímida e tímida.. Se meu cachorro-quente vier com uma barata dentro, sou capaz de nem mesmo reclamar com o rapaz do cachorro-quente. Hahaha.. é nojento, eu sei; mas o que eu puder fazer para não arrumar confusão, farei.
Sou emotiva, fico remoendo sentimentos passados, fico dias num assunto só. Não diga que estou gorda, pois posso te lembrar disso daqui a vinte anos, e fazer você se sentir culpado. Sou extremamente romântica e sonhadora, choro com filmes melodramáticos, na verdade, me escangalho no choro, soluço e tudo. A propósito sou tão dramática, que você não vai querer saber. Drama queen babe.
Mas se pudesse escolher, teria uma mãe de Câncer, porque se preocuparia mais comigo, do que qualquer coisa. Seria mais calma, e não de farra como minha mãe é.
Tenho oscilações de humor, mudo de idéia constantemente. E adoro isso.
É porque eu amo as coisas como elas são. Outra característica, p. m.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Bienal, Meg, e livros.

Sério, eu meio que realizei um sonho. Fui na Bienal ontem, pra tentar conhecer a Meg Cabot, e não consegui. Fiquei como uma criancinha que perdeu um doce. Mas, pelo menos eu a vi, é eu vi. E consegui tirar uma foto dela, mesmo que de longe mais tirei, uma foto da minha escritora favorita, autora de "O diário da Princesa" e "A mediadora". E muitos outros Best Sellers lançados. E.. De quebra, aproveitei, e comprei "O garoto da casa ao lado". Que eu estava mesmo querendo ler. É foi um dia cansativo mais valeu á pena. Eu fotografei também, o Ziraldo, a Thalita Rebouças, o Maurício de Souza, e um cover do Michael Jackson, haha.
Meg Cabot, eu te amo.